O doente/familiar quando recorre a um profissionais de saúde fá-lo com a expetativa

de receber deste os melhores cuidados técnicos e humanos. Aos clínicos, cabe a

responsabilidade de procurar responder eficazmente às suas necessidades, fazendo

uso de competências e conhecimentos de excelências, entre os quais se destacam as

competências de comunicação clínica.

Apesar de ser inegável o papel determinante que assumem no meio clínico, são

também reconhecidas algumas barreiras e dificuldades à sua implementação. É fulcral

compreender que estas competências não dependem apenas das caraterísticas inatas

dos profissionais ou acumular de anos de experiência clínica. A formação, treino e

prática especializada em competências de comunicação clínica é o único meio para

alcançar mudanças eficazes e duradouras, capazes de se refletirem na qualidade dos

cuidados prestados e satisfação com os mesmos e, no modo de assegurar o bem-

estar, a integridade e a dignidade de cada doente e família.

“A comunicação é uma ferramenta terapêutica essencial, que dá acesso aos princípios

da autonomia, do consentimento informado, da confiança mútua, da segurança e da

informação que o paciente necessita para ser ajudado a ajudar-se a si mesmo”.

SECPAL (Sociedade Espanhola de Cuidados Paliativos)